Em resposta à vulgaridade e inutilidade da piada, Kennedy Alencar publicou uma coluna magistral na Folha. Vale a pena ler o texto todo, que além de extremamente elegante é bastante informativo. Para os que estão com o tempo curto, seguem dois parágrafos que chamaram minha atenção:
"Corretamente, bastante já foi dito sobre Obama ser o primeiro presidente americano a não se relacionar com o resto do mundo com aquele ar de imperador romano. Os sinais cordiais para as nações islâmicas, a abertura para se relacionar com Cuba e o evidente gesto de apreço por Lula [no encontro do G-20] mostram que ele pode, sim, liderar uma mudança positiva no planeta.
Dá esperança de que um outro mundo é realmente possível. E vale a pena torcer por isso, sem ingenuidade e ciente de que grandes transformações podem levar tempo. Mais: os desafios do presidente americano são enormes, da crise econômica mundial a duas guerras complicadas. Apesar do necessário ceticismo em relação à capacidade de uma só pessoa fazer a diferença, Obama é o cara certo no lugar certo na hora certa."
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