E foi arte o que eu vi o fim de semana todo. O Winterlude, festival de inverno, tinha uma vasta exposição de esculturas de gelo,
que ia de coisas gigantescas e monstruosas (literalmente)
até coisas super detalhadas e trabalhosas
A Galeria Nacional de Arte foi, portanto, a próxima parada. Já na entrada, uma escultura gigantesca de uma aranha
que aparentemente foi inspirada na mãe do artista
(só espero que o sujeito esteja fazendo terapia...).
Dentro do museu não dá para tirar fotos. Mas eu fiquei impressionada com a coleção que eles tem do Duchamp e do Pollock, que me fizeram rememorar minhas aulas de artes e as discussões sobre o que é arte ou o que não é arte. Só pra refrescar a memória de vocês: o Duchamp é aquele cara que colocou numa exposição um mictório assinado. O Pollock é aquele que jogava tinta energeticamente (e, segundo alguns, aleatoriamente) em telas gigantescas.
Depois de ver essas obras, fiquei pensando se o Duchamp iria propor de colocar no museu os posters do restaurante onde comi um delicioso brunch:
Talvez. Mas se o Duchamp propusesse colocar meu brunch no museu eu ia protestar: arte tem que ser devidamente apreciada. E eu não consigo apreciar meu brunch fora do meu estômago....
Depois de ver tanta arte, estou agora de volta aos livros, me consolando com os dizeres de Cícero, dispostos na entrada de uma livraria na frente da Galeria Nacional de Arte:
Talvez eu só acrescentaria, no final da frase (além da biblioteca e do jardim), " e um museu na esquina".
Um comentário:
... um museu na esquina e um brunch apetitoso, né?
Postar um comentário