domingo, 12 de setembro de 2010

Só em Nova Iorque

Ir para Nova Iorque é como mergulhar em um universo paralelo, onde outras regras, outras pessoas, outros costumes e outros valores governam a sociedade. 


E a aventura começa já na entrada do hotel, com uma decoração que você não encontra em lugar nenhum. 


Na rua, você encontra altruismo, como pessoas distribuindo abraços gratuitos, 





e basta dar alguns passos para dar de cara com o capitalismo, distribuindo abraços (e provavelmente mais um pouco), mas por um preço. 


Daí você olha pra cima, e acha a publicidade Nova Iorquina.




Um M&M gigante te dá um susto no meio da rua,




mas abre um sorriso logo em seguida.




Daí o banco tenta de convencer a investir com eles, mostrando que não interessa quais sejam seus valores. Ou seja, mesmo que você ache que ter um bebê não passa de um projeto dispendioso, eles vão cuidar bem do seu dinheiro.




E até o departamento de polícia entra na dança, com a placa em neon azul e rosa. Como disse J., no meio dessa quantidade de luzes, ninguém ia conseguir achar a delegacia se fosse uma plaquinha tradicional...


Quando você pára de olhar para a publicidade e resolver ver as lojas, você encontra coisas inexplicáveis como esse "sample sale". O que é isso? Uma amostra de promoção? Eles desistiram da promoção completa e vão fazer só uma pequena amostra?



E há também coisas mais compreensíveis, mas politicamente incorretas...


E como não poderia deixar de ser, os brazucas sempre dão um jeito de marcar sua presença.  Ivete Sangalo estava com show marcado e havia na cidade inteira cartazes sobre essa "grande estrela". O New York Times, não deixou barato: anunciou que a Ivete Sangalo "é a maior estrela de quem ninguém ouviu falar". Como diz um amigo chileno meu, o Brasil sempre quer ser o "mais maior do mundo". Acho que as vezes a gente precisa simplesmente aceitar que não somos os "mais maiores do mundo" em tudo e evitar passar por essas situações embaraçosas...

Mas voltando à Nova Iorque, não é à toa que a grande maioria dos americanos não se identificam com a ilha, e consideram ela muito pouco representativa do American Way of Life. Tudo isso é muito diferente da pacata vida no interior dos Estados Unidos. Mas não deixa de ser interessante. Por isso -- e pela comida -- sempre vale a pena fazer uma visita (ou mais de uma...).


Mas minha parte favorita da cidade é sempre encontrar N&N, que invariavelmente tem uma boa recomendação de restaurante. 




O restaurante dessa vez foi o Má Pêche, que tem uns pratos super interessantes e gostosos.


E eles vieram para o jantar com grandes novidades: compraram um apartamento lindo, e estão ansiosamente aguardando a chegada de um bebê. Tenho certeza que mais do que um Nova Iorquinho, assim como o pai e a mãe, esse bebê será um(a) grande contribuidor(a) do blog!

Um comentário:

Anônimo disse...

i just typed a long comment and then there was a server error (urgh). let's see if i remember what i said.

1. i love your photo essays. i think they are my favorite genre of your blogging.

2. i can't believe how big i look. but on the bright side the apt looks nice.

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x
n.