A primeira coisa é comida. Minha família gosta de comer bem e para unir o útil ao agradável a famíla tem uma tradição de comer junta, pra colocar a conversa em dia, como mostram as fotos.
Jantar de boas vindas, na minha casa, em Toronto. E antes que perguntem: não, eu não toco baixo. Está à venda. Serve pra tocar também, mas recomendo como peça de decoração. E faço desconto pra leitores do blog...
Ainda em Toronto. Jantar especial que minha tia fez pra mim. Pode ficar com inveja. Eu deixo.
Uma experiência quase tribal. Jantar no restaurante etíope, onde se come com a mão em um prato coletivo. A comida é tão boa que eu como nesse restaurante quase toda semana.
Primeiro jantar em Quebec City, no restaurante Le Pain Benne. Olhe os pratos. Preciso falar mais alguma coisa?
Primeira refeição no que é provavelmente o restaurante mais famoso da cidade, Cochon Dingue (acho que a tradução é porco dourado). Eles gostam tanto de porco que a louça do prato tem formato de porco....
Olha lá nóis, de volta no mesmo lugar, descobrindo que eles não entendem só de porco.
E eu não podia deixar eles sairem do Canadá sem comer os Timbits, bolinhos de chuva canadense. Por sorte achamos pra vender no aeroporto. Antes da diabetes eu comia isso quase todos os dias. Bons tempos aqueles...
Nossa primeira refeição em Nova Iorque, com direito a bife acebolado e foto não autorizada da minha pessoa, catando as frutas no fundo do copo depois de terminar minha sangria.
E não podia faltar a sobremesa, claro. Sorvetinho no jardim das esculturas, no MoMA.
A segunda coisa que eu achei que era uma idiossincracia, mas descobri que é prática habitual na família, é andar de guarda-chuva pra se proteger do sol. As fotos não mentem:
Por fim, para aqueles que acham que eu sou a única pessoa da família que se aventura a escrever, segue parte da produção familiar dessa semana: o email do meu pai quando ele estava saindo de Nova Iorque,
Título: Hi everymundo!
Ladies and gentleman,
dentro de instantes inciaremos nossos procedimentos de descida ao mundo do Lula. O passeio a NYC seria apenas uma revisita à big apple. Mas, com a companhia de Mariana, transformou-se em inusitada experiência. Comer bem e degustar bom vinho é uma das curtições dessa cidadã do mundo. Na sexta, jantamos na 5a. avenida com um casal de professores. Comida contemporânea, com nova interpretação de coisas triviais como berinjela e tofu. Vinho americano e sorvete de pistache. A despojada ambientação do restaurante já vale a visita. Depois, na residência do casal, no Queens, conhecemos o modo de vida em amplo ap. de um conjunto residencial dos anos 20.
A visita ao especial Matisse, no Moma, foi uma aula de história da arte (em português!), concluída, claro, com ótimo almoço e mais uma degustação de vinho. No jardim das esculturas, café com direito ao calor do verão americano (o ar condicionado do museu estava bombando).
Aproveitamos a tarde de sábado para conferir uma dica do casal N & N. Alugamos bicicletas no extremo sul da ilha e subimos pedalando pelos parques as margens do rio Hudson. Cruzamos o Harlem e descemos todo o central parque, para devolver as bykes no Columbus Circle. Na loja da Apple, Mariana tentou me convencer a comprar um ipod, mas não teve sucesso. Voltamos a pé para o hotel, curtindo a efervescência das ruas ao anoitecer do verão. Como vocês sabem, nossa cicerone é workaholic e o dia ainda teria novas experiências. Ela propôs sairmos para jantar, onde, depois de bom vinho, nos convenceu a irmos ao show de 0:30 no Blue Note. Mais emocionante que o show, foram a ida e a volta de táxi. Dizem que para ser motorista de táxi em NYC o único pré-requisito é que o candidato esteja vivo.
Dormimos poucas horas (NY is a city that never sleeps!). Acordei no domingo com a pergunta de S. in my mind: pai, vc ja fez seu passeio de helicóptero? Olhava para o céu azul, para o cartão de crédito, quando minha companheira de quarto resolveu agir: ligou para a empresa dos vôos, fez a reserva e partimos em mais uma emocionante corrida de táxi até o heliporto, no extremo sul de Manhattan.
Não consigo traduzir agora o que é a primeira viagem de helicóptero na vida da gente, e ainda mais sobre a capital do mundo! Terrific, diriam os americanos. Eu digo que minha cicerone não teria melhor forma de encerrar seus trabalhos de guia turística. Disparou para o hotel, arrumar a mala e retornar a Toronto.
Aproveitei para um domingão no Central Park com visita ao Metropolitan (agora sem guia falando português). Saí de lá tão transtornado que resolvi espairecer, subindo o Central Park até o Onassis reservoir (e ainda me perdi e fui parar no extremo norte do parque, mas era fim de tarde de verão e consegui voltar antes de escurecer - a pé, claro!)
Agora, temos algumas horas de aeroporto, para digerir tudo que vivenciamos. Nosso vôo sai de NY às 16h mas temos que sair do hotel as 11. Chegaremos a Miami as 19h e o voo para Guarulhos só sai às 23h. De qualquer forma, essa espera não é problema, pois como me fez ver Mariana,
I am retired and every day is weekend!
e o que o meu primo chamou de "poemeto inspirado no momento político":
eu não cresci assim controlado;
foi quando a média tombou pra cima
que achei que valia, que curti à beça
se não posso com me matar
no brincando de viver
é pelo mar Vicentino, pelo capricho
porque em silêncio não me despeço
a pessoa inventando a beleza desesperada,
autônoma no instante,
é mesmo ridículo para quem não vê
Pois é, como vocês podem ver, tive a quem puxar. Ou como diz minha mãe, não sou filha de chocadeira. Definitivamente!
2 comentários:
"Cochon dingue" means "Crazy Pig". This is what a minor in French as a Second Language gets you: the ability to translate restaurant names.
Salut Beauxhommes!
Further to my earlier comment, dingue can also mean "crazy good", as in a fantastic price for something (prix dingue). So it is likely that there is somewhat of a double entendre in the name (and using "double entendre" to describe a double entendre in French is itself a double entendre).
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