Estou lendo a biografia do Steve Jobs. O livro é fascinante, menos pela personalidade disfuncional do sujeito e mais pela história da evolução tecnológica que nós vivenciamos nas últimas décadas. É fantástico ver nos capítulos a descrição do processo de criação do Personal Computer, uma coisa que hoje faz parte do nosso dia a dia, mas há pouco tempo era algo extravagante e um pouco assustador.
Mas o mais legal foi descobrir que o dono do meu apartamento tem um Apple II, original, guardado no porão dele. Está lá inteirinho!

Ele até abriu o plástico para eu dar uma olhada na maçazinha, que era toda colorida na época, mas acabou não saindo na foto.
E como um bom aficcionado em tecnologia, ele também migrou para a IBM (como o mercado inteiro), quando a Apple começou a degringolar depois de lançar o Apple II.
Mesmo assim eu pedi emprestado os manuais, que eu quero ler depois de terminar a biografia do Jobs.
E acreditem se quiser, mas ele tem até o joguinhos que vinham com o computador. Esse aqui eu tirei a foto em homenagem a J.
A única coisa sem graça do livro é a história de onde veio o nome da empresa, Apple. Basicamente, o Jobs estava em uma das suas dietas a base de frutas e como eles não conseguiram pensar em nada melhor, ficou Apple. A idéia era dar um nome simples e amigável para algo que as pessoas percebiam como complexo e inacessível.
Muito sem graça pro meu gosto essa história.
Se eu fosse o Jobs, teria autorizado o autor a dar uma inventada nessa parte do livro e dizer que o nome Apple era representativo da maçã do pecado, a queda do paraíso. O Jobs era um budista hippie inveterado, que pregava desprendimento dos bens materiais (e fez até uma viagem à India para "se descobrir"). Daí o sujeito decidiu abrir uma empresa de tecnologia e dedicar sua vida a torná-la uma líder do mercado... Foi como Adão mordendo a maçã no paraíso. Não é a toa que a maçã da Apple tem uma mordidinha. Foi ali mesmo que o Jobs caiu em desgraça e começou a gozar dos prazeres do mundo material (ia dizer dos prazeres da carne, mas ele continuou vegetariano, apesar de cair em tentação...).
E outros continuam seguindo ele, cada um à sua maneira!
Notem que esse sujeito, diferentemente de Jobs, deu mais do que uma mordidinha na maçã. Haja pecado!
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