"Nada é certo na vida, exceto a morte e os impostos." Quando Benjamin Franklin escreveu a frase que iria ficar tão famosa (na língua inglesa, pelo menos), ele claramente não tinha contemplado os níveis de sonegação fiscal que alguns países em desenvolvimento conseguem alcançar. Há nações em que o estado recolhe apenas 40% do total dos impostos devidos. Ou seja, pra um monte de gente por aí, só tem uma coisa certa na vida, a morte. Os impostos devidos podem desaparecer em um piscar de olhos, dependendo das circunstâncias.
Foi com esse pensamento que eu saí do escritório da contadora hoje, depois dela avaliar os dados pra minha declaração do imposto de renda. Se eu declarasse a renda que obtive com consultorias no Brasil (algo em torno de 7.000 dólares canadenses), teria que pagar 3.000 dólares de imposto. Se eu não declarasse essa renda, não devia nada para o governo. A decisão -- e a responsabilidade -- eram minha, disse a contadora, uma senhora indiana simpática e sorridente. Depois de me recomendar um restaurante indiano, ela sugeriu que eu fosse pra casa pensar sobre o assunto e voltasse lá quando eu tivesse decidido o que fazer.
A tentação de sonegar o imposto era grande. Significava que minha poupança ia ter 3.000 dólares a mais no fim desse mês; ou que eu podia viajar pra Cuba durante o verão; ou que eu podia comprar uma Vespa e sair pela cidade livre, leve e solta; ou podia significar duas ou três passagens para o Brasil, com toda a comida e diversão que as viagens para o Brasil incluem. Enfim, 3.000 dólares não é uma quantia que se joga pela janela assim sem pestanejar.
Enquanto eu caminhava pela rua, me lembrei da conversa que tive com minha consultora financeira sobre o assunto. Eu tinha mencionado que era provável que eu teria que pagar impostos, se eu declarasse a renda que recebi no Brasil. Tivemos essa conversa antes mesmo de saber os montantes. Ela não pestanejou: - Pague. É melhor prevenir do que remediar ("You better be safe than sorry"). Ligar para ela a essa altura do campeonato, portanto, não ia ajudar. Ainda que minha poupança (a principal preocupação dela) fosse sofrer, ela ia me mandar voltar imediatamente para a contadora pra declarar tudo e pagar o imposto.
Por que os impostos eram certos para Benjamin Franklin, mas não são pra mim? Por que eles são certos para minha consultora financeira, mas não pra minha contadora? Uma dupla de pesquisadores americanos argumentaria que a razão é que Franklin e minha consultora são americanos, enquanto que eu e minha contadora somos do Brasil e da India. Ou seja, o problema é cultural.
Esses pesquisadores fizeram uma pesquisa interessante sobre diferentes culturas e sua relação com leis. Basicamente, eles pegaram todos os representantes da ONU de diversos países que moram em Nova Iorque, e calcularam com qual frequência (i) eles estacionavam ilegalmente, e (ii) pagam as multas que recebiam. O experimento se torna particularmente interessante porque os funcionários da ONU são considerados corpo diplomático e, por causa disso, são isentos das multas. Ou seja, se eles estacionarem ilegalmente, vão receber o papelzinho da multa mas o governo nunca vai cobrar a quantia. Para quem não tem muita propensão a cumprir a lei, é o paraíso. E foi exatamente isso que os pesquisadores mostraram: diplomatas de países como Brasil e India estacionavam ilegalmente com uma frequência muito maior (às vezes o dobro ou triplo de vezes) que dos países anglo-saxôes e, em especial, dos países Nórdicos. E esses outros diplomatas quase sempre pagavam as poucas multas que recebiam, ao contrários dos brazucas e seus coleguinhas do sul do equador...
A pesquisa é reveladora porque quebra com um dos pressupostos mais básicos com os quais muitos juristas operam: as pessoas obedecem a lei porque senão elas serão punidas, ou porque vivem em um ambiente em que outras pessoas obedecem a lei. Ao contrário disso, o experimento mostra que as pessoas que tendem a obedecer a lei o fazem independente de punição ou do local onde se encontram. E eu, com toda a minha dúvida, parecia estar me encaixando muito bem no protótipo da cidadã subdesenvolvida que não obedece as leis.
Fiquei meio deprimida e revoltada com essa conclusão, afinal esse tipo de comportamento é exatamente a coisa que mais me causa ojeriza quando vou ao Brasil. Ainda assim, toda minha revolta comigo mesma não me fez dar marcha ré e voltar para o escritório da minha contadora imediatamente pra pagar o que eu devia.
Tentei me convencer de que eu certamente seria pega em algum momento. Em vão. A probabilidade do governo canadense conseguir obter algum tipo de dado do quanto eu ganhei no Brasil parecia ínfima, em especial porque o próprio pessoal que me pagou no Brasil não sabia direito quanto eles tinham me dado, e quanto de imposto eles tinham recolhido (se é que recolheram alguma coisa)...E ainda que eu conseguisse me convencer que eu ia ser pega, os pesquisadores de Nova Iorque iam falar que minha cultura ainda ia me impedir de obedecer a lei. Mas eu estava decidida a provar para eles que minha cultura não é determinante do meu comportamento, senão além de não pagar imposto preciso desistir da idéia de que dá para melhorar o Brasil...
Daí eu tentei pensar que, diferentemente do governo brasileiro, aqui eu tenho assistência médica gratuita, segurança, e paz de espírito. Ou seja, eu deveria estar pagando meus impostos sem pestanejar, pois era até um preço baixo por todos os benefícios que eu estava recebendo. Lembrei inclusive do episódio em que eu liguei para a polícia as 3 da manhã porque eu tinha ouvido "alguém" quebrar um vidro no meu quintal, que era dividido com outras casas. Em menos de 10 minutos tinha uma equipe de quinze homens armados no meu quintal, vasculhando tudo com lanternas, enquanto a mulher do serviço de emergência estava comigo no telefone, me dando instruções para ficar dentro de casa até que eles tivessem terminado as buscas. Eles terminaram as buscas, e um oficial bateu na minha porta, com seu fuzil, colete a prova de balas, capacete e lanterna para me informar que tinha um guaxinim no meu quintal vasculhando o lixo. Fiquei rouxa de vergonha, e comecei a me desculpar. O oficial me interrompeu no meio da frase e disse que eu fiz o certo. Se eu ouvisse barulhos no quintal de madrugada, não interessa quais fossem, eu tinha que chamar a polícia. Esse era o trabalho deles: garantir que eu estava segura. Fui dormir naquele dia pensando como eu amo esse país! Ainda assim, hoje eu não conseguia me convencer que 15 policiais armados no meu quintal as três da manhã valiam 3.000 dólares...
Foi aí que eu entendi o que estava acontecendo. Era o que em inglês se chama ownership bias, que eu não sei muito bem como traduz mas seria algo como o efeito de ter uma propriedade (recomendo o livro do Dan Ariely sobre o assunto). Baseados em experimentos, alguns economistas mostraram que bens de mercado não tem um valor absoluto. Ao contrário, as pessoas valorizam mais as coisas depois de adquiri-las. Por exemplo, um dos experimentos perguntava quanto algumas pessoas estavam dispostas a pagar por uma caneca de café. Daí essas pessoas recebiam canecas gratuitamente. Depois de um tempo, essas pessoas tinham a possibilidade de vender as canecas. Como as canecas tinham sido gratuitas, vender elas seria sempre lucrativo, a qualquer preço. Mas havia uma expectativa de que as pessoas iriam pedir mais ou menos o preço que elas tinha declarado antes de ganhar as canecas. Todavia, não foi isso que aconteceu. As pessoas que tinham ganhado as canecas pediram preços muito maiores do que haviam declarado anteriormente, e alguns apenas concordaram a preços extorsivos (ou seja, preços muito maiores do que o valor de mercado das canecas).
Era exatamente isso que estava acontecendo comigo, o ownership bias. Eu pago mais do que 3.000 dólares de imposto por mês, mas eu nem noto porque o valor é deduzido do meu salário antes do montante ser depositado. Portanto, penso que pago isso de imposto todo mês e não me incomoda. O problema é que o dinheiro do Brasil entrou na minha conta. Ou seja, eu adquiri propriedade sobre aquele montante (como as pessoas que ganharam canecas), e agora eu valorizo isso muito mais do que eu valorizaria se alguém tivesse me falado que iam deduzir 3.000 antes de fazer o pagamento. Eu sei que 3.000 dólares são 3.000 mil dólares, e não interessa se eu perco o dinheiro antes ou depois de receber o pagamento. Mas esse raciocínio não elimina a sensação -- totalmente psicológica e irracional -- de que perder 3.000 dólares que eu tinha ganho é pior do que deixar de ganhar 3.000 dólares. Conclui que os governos são muito expertos de recolher imposto na fonte, pois caso contrário a tentação de sonegar ia ser muito grande.
Voltei para o escritório da contadora e falei pra ela que ia declarar todo o montante. Ela soltou alguma piada qualquer e me deu o boleto para pagar no banco. Ainda não consegui decidir se paguei os 3.000 dólares por causa do risco de cair na malha fina, ou da reprimenda moral da minha consultora financeira, ou do meu medo de ser confundida com pessoas de países subdesenvolvidos que não obedecem a lei, ou da minha paúra de ver que eu estou agindo de maneira completamente irracional, por causa do ownership bias. No momento, estou achando que eu paguei só pra poder escrever essa história no blog. Afinal, se eu tivesse sonegado, não ia ficar declarando isso por aí em público. Portanto, sinta-se prestigiado: você acaba de ler uma história que me custou 3.000 dólares!
Foi com esse pensamento que eu saí do escritório da contadora hoje, depois dela avaliar os dados pra minha declaração do imposto de renda. Se eu declarasse a renda que obtive com consultorias no Brasil (algo em torno de 7.000 dólares canadenses), teria que pagar 3.000 dólares de imposto. Se eu não declarasse essa renda, não devia nada para o governo. A decisão -- e a responsabilidade -- eram minha, disse a contadora, uma senhora indiana simpática e sorridente. Depois de me recomendar um restaurante indiano, ela sugeriu que eu fosse pra casa pensar sobre o assunto e voltasse lá quando eu tivesse decidido o que fazer.
A tentação de sonegar o imposto era grande. Significava que minha poupança ia ter 3.000 dólares a mais no fim desse mês; ou que eu podia viajar pra Cuba durante o verão; ou que eu podia comprar uma Vespa e sair pela cidade livre, leve e solta; ou podia significar duas ou três passagens para o Brasil, com toda a comida e diversão que as viagens para o Brasil incluem. Enfim, 3.000 dólares não é uma quantia que se joga pela janela assim sem pestanejar.
Enquanto eu caminhava pela rua, me lembrei da conversa que tive com minha consultora financeira sobre o assunto. Eu tinha mencionado que era provável que eu teria que pagar impostos, se eu declarasse a renda que recebi no Brasil. Tivemos essa conversa antes mesmo de saber os montantes. Ela não pestanejou: - Pague. É melhor prevenir do que remediar ("You better be safe than sorry"). Ligar para ela a essa altura do campeonato, portanto, não ia ajudar. Ainda que minha poupança (a principal preocupação dela) fosse sofrer, ela ia me mandar voltar imediatamente para a contadora pra declarar tudo e pagar o imposto.
Por que os impostos eram certos para Benjamin Franklin, mas não são pra mim? Por que eles são certos para minha consultora financeira, mas não pra minha contadora? Uma dupla de pesquisadores americanos argumentaria que a razão é que Franklin e minha consultora são americanos, enquanto que eu e minha contadora somos do Brasil e da India. Ou seja, o problema é cultural.
Esses pesquisadores fizeram uma pesquisa interessante sobre diferentes culturas e sua relação com leis. Basicamente, eles pegaram todos os representantes da ONU de diversos países que moram em Nova Iorque, e calcularam com qual frequência (i) eles estacionavam ilegalmente, e (ii) pagam as multas que recebiam. O experimento se torna particularmente interessante porque os funcionários da ONU são considerados corpo diplomático e, por causa disso, são isentos das multas. Ou seja, se eles estacionarem ilegalmente, vão receber o papelzinho da multa mas o governo nunca vai cobrar a quantia. Para quem não tem muita propensão a cumprir a lei, é o paraíso. E foi exatamente isso que os pesquisadores mostraram: diplomatas de países como Brasil e India estacionavam ilegalmente com uma frequência muito maior (às vezes o dobro ou triplo de vezes) que dos países anglo-saxôes e, em especial, dos países Nórdicos. E esses outros diplomatas quase sempre pagavam as poucas multas que recebiam, ao contrários dos brazucas e seus coleguinhas do sul do equador...
A pesquisa é reveladora porque quebra com um dos pressupostos mais básicos com os quais muitos juristas operam: as pessoas obedecem a lei porque senão elas serão punidas, ou porque vivem em um ambiente em que outras pessoas obedecem a lei. Ao contrário disso, o experimento mostra que as pessoas que tendem a obedecer a lei o fazem independente de punição ou do local onde se encontram. E eu, com toda a minha dúvida, parecia estar me encaixando muito bem no protótipo da cidadã subdesenvolvida que não obedece as leis.
Fiquei meio deprimida e revoltada com essa conclusão, afinal esse tipo de comportamento é exatamente a coisa que mais me causa ojeriza quando vou ao Brasil. Ainda assim, toda minha revolta comigo mesma não me fez dar marcha ré e voltar para o escritório da minha contadora imediatamente pra pagar o que eu devia.
Tentei me convencer de que eu certamente seria pega em algum momento. Em vão. A probabilidade do governo canadense conseguir obter algum tipo de dado do quanto eu ganhei no Brasil parecia ínfima, em especial porque o próprio pessoal que me pagou no Brasil não sabia direito quanto eles tinham me dado, e quanto de imposto eles tinham recolhido (se é que recolheram alguma coisa)...E ainda que eu conseguisse me convencer que eu ia ser pega, os pesquisadores de Nova Iorque iam falar que minha cultura ainda ia me impedir de obedecer a lei. Mas eu estava decidida a provar para eles que minha cultura não é determinante do meu comportamento, senão além de não pagar imposto preciso desistir da idéia de que dá para melhorar o Brasil...
Daí eu tentei pensar que, diferentemente do governo brasileiro, aqui eu tenho assistência médica gratuita, segurança, e paz de espírito. Ou seja, eu deveria estar pagando meus impostos sem pestanejar, pois era até um preço baixo por todos os benefícios que eu estava recebendo. Lembrei inclusive do episódio em que eu liguei para a polícia as 3 da manhã porque eu tinha ouvido "alguém" quebrar um vidro no meu quintal, que era dividido com outras casas. Em menos de 10 minutos tinha uma equipe de quinze homens armados no meu quintal, vasculhando tudo com lanternas, enquanto a mulher do serviço de emergência estava comigo no telefone, me dando instruções para ficar dentro de casa até que eles tivessem terminado as buscas. Eles terminaram as buscas, e um oficial bateu na minha porta, com seu fuzil, colete a prova de balas, capacete e lanterna para me informar que tinha um guaxinim no meu quintal vasculhando o lixo. Fiquei rouxa de vergonha, e comecei a me desculpar. O oficial me interrompeu no meio da frase e disse que eu fiz o certo. Se eu ouvisse barulhos no quintal de madrugada, não interessa quais fossem, eu tinha que chamar a polícia. Esse era o trabalho deles: garantir que eu estava segura. Fui dormir naquele dia pensando como eu amo esse país! Ainda assim, hoje eu não conseguia me convencer que 15 policiais armados no meu quintal as três da manhã valiam 3.000 dólares...
Foi aí que eu entendi o que estava acontecendo. Era o que em inglês se chama ownership bias, que eu não sei muito bem como traduz mas seria algo como o efeito de ter uma propriedade (recomendo o livro do Dan Ariely sobre o assunto). Baseados em experimentos, alguns economistas mostraram que bens de mercado não tem um valor absoluto. Ao contrário, as pessoas valorizam mais as coisas depois de adquiri-las. Por exemplo, um dos experimentos perguntava quanto algumas pessoas estavam dispostas a pagar por uma caneca de café. Daí essas pessoas recebiam canecas gratuitamente. Depois de um tempo, essas pessoas tinham a possibilidade de vender as canecas. Como as canecas tinham sido gratuitas, vender elas seria sempre lucrativo, a qualquer preço. Mas havia uma expectativa de que as pessoas iriam pedir mais ou menos o preço que elas tinha declarado antes de ganhar as canecas. Todavia, não foi isso que aconteceu. As pessoas que tinham ganhado as canecas pediram preços muito maiores do que haviam declarado anteriormente, e alguns apenas concordaram a preços extorsivos (ou seja, preços muito maiores do que o valor de mercado das canecas).
Era exatamente isso que estava acontecendo comigo, o ownership bias. Eu pago mais do que 3.000 dólares de imposto por mês, mas eu nem noto porque o valor é deduzido do meu salário antes do montante ser depositado. Portanto, penso que pago isso de imposto todo mês e não me incomoda. O problema é que o dinheiro do Brasil entrou na minha conta. Ou seja, eu adquiri propriedade sobre aquele montante (como as pessoas que ganharam canecas), e agora eu valorizo isso muito mais do que eu valorizaria se alguém tivesse me falado que iam deduzir 3.000 antes de fazer o pagamento. Eu sei que 3.000 dólares são 3.000 mil dólares, e não interessa se eu perco o dinheiro antes ou depois de receber o pagamento. Mas esse raciocínio não elimina a sensação -- totalmente psicológica e irracional -- de que perder 3.000 dólares que eu tinha ganho é pior do que deixar de ganhar 3.000 dólares. Conclui que os governos são muito expertos de recolher imposto na fonte, pois caso contrário a tentação de sonegar ia ser muito grande.
Voltei para o escritório da contadora e falei pra ela que ia declarar todo o montante. Ela soltou alguma piada qualquer e me deu o boleto para pagar no banco. Ainda não consegui decidir se paguei os 3.000 dólares por causa do risco de cair na malha fina, ou da reprimenda moral da minha consultora financeira, ou do meu medo de ser confundida com pessoas de países subdesenvolvidos que não obedecem a lei, ou da minha paúra de ver que eu estou agindo de maneira completamente irracional, por causa do ownership bias. No momento, estou achando que eu paguei só pra poder escrever essa história no blog. Afinal, se eu tivesse sonegado, não ia ficar declarando isso por aí em público. Portanto, sinta-se prestigiado: você acaba de ler uma história que me custou 3.000 dólares!
2 comentários:
Mariana, você fez certo. Essa praga do "jeitinho brasileiro" ainda vai nos levar para um buraco sem fundo. Pior que tem gente que acha que esse é o diferencial do brasileiro. Vai entender !
Aires.
Aqui no Brasil , pagamos impostos em demasia e vemos que eles não são bem aplicados . Talvez isso gere uma certa insatisfação. Ficamos então especialistas em reclamar do Leão ou em dar o famoso "jeitinho" de sonegar....
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