Depois de passar cinco dias trancada em uma conferência, tive a oportunidade de conhecer a cidade a pé. Seguindo meu guia, San Francisco é o paraíso dos pedestres. Eu concordo, exceto pelas subidas e descidas...
Segue um registro fotográfico da aventura.
1) Chinatown

Meu primeiro dia em San Francisco estava chuvoso e nublado, mas eu não me acanhei e decidi ir explorar Chinatown, como mandava meu guia. A entrada tem portão e
o dragão que eu vi tantas vezes, em tantos lugares. Cidade perdida na China, ROM em Toronto, etc. Um dia eu escrevo um post contando a história...
...mas por hora vou focar no Budha sorridente, que representa uma tradição do budaismo distinta daquele que tem aquele Budha mais tímido. Esse é o deus da fartura, segundo me explicaram. Ele come muito, bebe muito e ri muito. Achei os chineses muito sábios. Bem melhor do que um Deus mau-humorado que impõe castigos e cria tanta confusão, como o deus da bíblia.
e já que eu falei dos biscoitinhos da sorte (veja post anterior), segue a prova de que eu visitei o local onde eles foram criados,
só não consegui entrar lá dentro porque tinha uma excursão escolar no local, e eu tenho alergia a pré-adolescentes barulhentos e desorganizados...
E por alguma razão as lojas em Chinatown vendem estatuas de ferro gigantes, como essa aqui e como o Budha lá em cima. Já sei onde ir quando quiser decorar meu futuro jardim...
Mas o que eu achei mais interessante é o nível e inclusão social dos imigrantes. Essa é a entrada de uma escola pública. O nome da escola, do lado de fora, está em inglês, espanhol e chinês. E, na porta, um prêmio por excelência que a escola recebeu (e que explica qual a diferença entre um sistema educacional que funciona e o nosso...
2) Em busca da livraria mais famosa da cidade
Assim que sai de Chinatown, dei de cara com essas propaganda de cerveja, que entrou aqui no blog em homenagem a T.
\
E assim que eu encontrei a livraria, encontrei também um bar muito simpático, chamado Vesúvio, que fica do lado da livraria. Afinal, escritor que se preza tem que ser boêmio também... ao menos para esses sujeitos da geração Beat.
O bar tem uns murais muito legais do lado de fora
E, finalmente, entrei na tão famosa City Lights Bookstore
Na entrada, os dizeres: "aquele que entra aqui, deve abandonar todo o desespero"
O mais legal é que o lugar não é só uma livraria, mas é uma editora independente também e eles publicam edições lindas com autores independentes (ou seja, desconhecidos do grande público) tanto dos Estados Unidos quanto de outros países.
3) A caminho da Torre Coit
Duas horas depois de abandonar todo meu desespero na porta e vagar por uma das melhores livrarias que eu já visitei na vida, estava eu retomando meu tour... e dei de cara com esse Magic Bus, (a palavra Magic estava pintada na lateral, mas não sei se dá pra ler), que tinha os seguintes dizeres: "life is not a tour, it is a trip". Se alguém souber o que isso significa, por favor avise.
E logo depois encontrei esse grafite: "se você não conseguir na primeira tentativa, chame a artilharia aérea". Acho que esse recado não era pra mim...
E depois de muito subir ladeiras, avistei a famosa Torre Coit...
mas ainda faltava muita escada pra eu chegar lá
E o nome das pessoas que financiaram a escada estava nos tijolinhos, o que me permitiu xingar cada um a cada dolorido passo
mas eles eram muitos e em um certo ponto eu desisti (achei que o Budha sorridente não ia aprovar esse comportamento...)
e no final, valeu a pena. Essa é a vista lá de cima (que ia ser 100 vezes melhor se o dia estivesse ensolarado, mas c'est la vie)
Segue um registro fotográfico da aventura.
1) Chinatown
Meu primeiro dia em San Francisco estava chuvoso e nublado, mas eu não me acanhei e decidi ir explorar Chinatown, como mandava meu guia. A entrada tem portão e
o dragão que eu vi tantas vezes, em tantos lugares. Cidade perdida na China, ROM em Toronto, etc. Um dia eu escrevo um post contando a história...
...mas por hora vou focar no Budha sorridente, que representa uma tradição do budaismo distinta daquele que tem aquele Budha mais tímido. Esse é o deus da fartura, segundo me explicaram. Ele come muito, bebe muito e ri muito. Achei os chineses muito sábios. Bem melhor do que um Deus mau-humorado que impõe castigos e cria tanta confusão, como o deus da bíblia.
e já que eu falei dos biscoitinhos da sorte (veja post anterior), segue a prova de que eu visitei o local onde eles foram criados,
só não consegui entrar lá dentro porque tinha uma excursão escolar no local, e eu tenho alergia a pré-adolescentes barulhentos e desorganizados...
E por alguma razão as lojas em Chinatown vendem estatuas de ferro gigantes, como essa aqui e como o Budha lá em cima. Já sei onde ir quando quiser decorar meu futuro jardim...
Mas o que eu achei mais interessante é o nível e inclusão social dos imigrantes. Essa é a entrada de uma escola pública. O nome da escola, do lado de fora, está em inglês, espanhol e chinês. E, na porta, um prêmio por excelência que a escola recebeu (e que explica qual a diferença entre um sistema educacional que funciona e o nosso...
2) Em busca da livraria mais famosa da cidade
Assim que sai de Chinatown, dei de cara com essas propaganda de cerveja, que entrou aqui no blog em homenagem a T.
\
E assim que eu encontrei a livraria, encontrei também um bar muito simpático, chamado Vesúvio, que fica do lado da livraria. Afinal, escritor que se preza tem que ser boêmio também... ao menos para esses sujeitos da geração Beat.
O bar tem uns murais muito legais do lado de fora
E, finalmente, entrei na tão famosa City Lights Bookstore
Na entrada, os dizeres: "aquele que entra aqui, deve abandonar todo o desespero"
O mais legal é que o lugar não é só uma livraria, mas é uma editora independente também e eles publicam edições lindas com autores independentes (ou seja, desconhecidos do grande público) tanto dos Estados Unidos quanto de outros países.
3) A caminho da Torre Coit
Duas horas depois de abandonar todo meu desespero na porta e vagar por uma das melhores livrarias que eu já visitei na vida, estava eu retomando meu tour... e dei de cara com esse Magic Bus, (a palavra Magic estava pintada na lateral, mas não sei se dá pra ler), que tinha os seguintes dizeres: "life is not a tour, it is a trip". Se alguém souber o que isso significa, por favor avise.
E logo depois encontrei esse grafite: "se você não conseguir na primeira tentativa, chame a artilharia aérea". Acho que esse recado não era pra mim...
E depois de muito subir ladeiras, avistei a famosa Torre Coit...
mas ainda faltava muita escada pra eu chegar lá
E o nome das pessoas que financiaram a escada estava nos tijolinhos, o que me permitiu xingar cada um a cada dolorido passo
mas eles eram muitos e em um certo ponto eu desisti (achei que o Budha sorridente não ia aprovar esse comportamento...)
e no final, valeu a pena. Essa é a vista lá de cima (que ia ser 100 vezes melhor se o dia estivesse ensolarado, mas c'est la vie)
Depois de tanto caminhar, eu estava pronta para um drink. E já que eu estava em um dia artístico, nada melhor do que terminar o dia no bar do Coppola, que tem fotos de toda a carreira dele. O lugar chama Cafe Zoetrope e fica nesse prédio simpático.
É isso aí, pessoal. mais fotos da viagem a caminho!
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