Hoje o post vai em homenagem a um colega da San Francisco, que publicou um poema memorável no nosso terceiro ano de faculdade:
“Queria ser revoltado. Usar jeans rasgado, militar na
esquerda. Mas sou filho da classe C, esperança de casa,
tinha que fazer direito. Acabei é fazendo poemas. Hoje são
palavras: se voltam contra mim”.
Fabio Aristimunho
E aqui vai minha paródia:
Queria ser artista. Usar cabelo verde e fumar maconha no campus.
Mas a reforma da previdência destruiu a ECA, e como qualquer artista sem rumo, tive que fazer direito. Acabei é fazendo um doutorado. Hoje minhas palavras se voltam contra o tal do Cardoso: Freud explica.
Voltando ao trabalho sério do Fábio, vale ler o artigo sobre o trabalho dele que saiu no Estado de S. Paulo.
Um comentário:
vou tentar também:
eu queria envelhecer e morrer. se eu matava um inseto, era mau demais. se eu fumava um baseado, o tempo parava demais. só me queriam o bem, e eu, bem... ameacei pintar o cabelo, mas minha mulher não deu bola. fujo da morte como um inseto que me persegue.
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