quinta-feira, 25 de junho de 2009

Finalmente, alguém que me entende

"all academics are besieged by doubts as to the relevance or impact of our work. (...) Law-and-development scholars have even greater reason than usual to feel a sense of impotence. Perhaps the only salve for this nagging doubt is to engage in concrete work in developing countries, as many of these scholars do."

Brian Tamanaha, The Lessons of Law and Development Studies, The American Journal of International Law, vol. 89, n. 2 (April 1995), p. 486.

Um comentário:

cláudio disse...

Norberto Bobbio, depois de quase 40 anos na cátedra de filosofia do direito e outros tantos na cátedra de filosofia política, diz, às vésperas de completar 83 anos de idade (que não é nossa situação):

"A velhice é também a idade dos balanços. E os balanços são sempre um pouco melancólicos, compreendida a melancolia como a consciência do que ficou incompleto, imperfeito, da desproporção entre os bons propósitos e as ações realizadas. Chegamos ao fim da vida e temos a sensação, no que concerne ao conhecimento do bem e do mal, de continuar no ponto de partida. Todas as grandes interrogsções ficaram sem resposta. Depois de buscar um sentido para a vida, percebemos que não faz sentido levantar a questão do sentido, e que a vida deve ser aceita e vivida no que tem de imediato, como faz a grande maioria dos homens. Mas quanto esforço foi necessário para chegar a essa conclusão!"

Bobbio, Norberto. O tempo da memória: De senectude e outros escritos autobiográficos, cap. 7.