Segue meu resultado:
"O vampiro de Curitiba", de Dalton Trevisan
Descolado, objetivo e realista. Cult. Você deve se sentir mais à vontade longe de shoppings, da TV e de qualquer coisa que grite “cultura de massa”. Nada de meias palavras: a elas, você prefere o silêncio. Você não vê o mundo através de lentes cor-de-rosa, muito pelo contrário. Procura ver o mundo como ele é, entendê-lo, senti-lo. Às vezes, bate até aquele sentimento de exclusão, ou de solidão. Mas é o preço que se paga por ser um pouco "marginal". Não se preocupe, pois você atrai a admiração de pessoas como você: modernas no melhor sentido da palavra. Em "O vampiro de Curitiba" (1965), Nelsinho protagoniza uma variedade de contos, nos quais ele busca satisfazer sua obsessão sexual vagando pelas ruas de Curitiba - paralelamente, esta cidade de contrastes se revela ao leitor. A temática e a forma já denunciam: este não é um livro para qualquer um. Tem que ter cabeça aberta para enfrentar a linguagem nua e crua de Trevisan, que é reverenciado pelo leitor capaz de driblar velhos ranços burgueses.
Está na minha lista de leituras. Confesso que nunca li Dalton Trevisan.
6 comentários:
Que engraçado. Eu li hoje de manhã rapidamente o seu post anterior e vinha agora sugerir justamente os "hardcore" Dalton Trevisan e o Rubem Fonseca, enquanto o Pratinha não lhe faz um livro novo. E quando você estiver levemente embriagada E de bom humor (porque de outra forma pode haver pecado), o Rubem Braga.
Nossa, qta atualização no blog. Gostei de alguns contos do Dalton Trevisan, mas conheço pouco para opinar sobre o seu "resultado". Então, fiz o teste também. Furado: eu seria "Memórias póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis. rsrsrsrsrsrs
Gente! Adorei esse teste, achei que o resultado tem tudo a ver comigo (talvez escrevam aquelas coisas que todo mundo gosta de ouvir a respeito de si), mas serviu também para me dar vontade de ler o livro que eu seria: A paixão segundo GH, de Clarice Lispector.
Nunca discordei tanto de uma tentativa de classificação - fora os horóscopos.
O meu também deu as "Memórias Póstumas...", mas acertaram, no meu caso. A propósito do horóscopo: já viram com escreve bem aquele cara do Estadão (Quiroga)?
Meu livro é o mesmo da Júnia, A paixão segundo GH da Clarice Lispector. O problema é que não consegui levar avante a tentativa de ler um livro dela : muito intensa, complicada ... A vida precisa de humor e leveza! Viva o Pratinha!
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